INVOCAÇÕES: Alma de Cristo santificai-me. Coração de Cristo
vivificai-me. Corpo de Cristo salvai-me. Sangue de Cristo inebriai-me. Água do
lado de Cristo lavai-me. Paixão de Cristo confortai-me. Ó bom Jesus ouvi-me.
Nas Vossas chagas, escondei-me. Não permitais que me separe de vós. Do inimigo
maligno defendei-me. Na hora da minha morte, chamai-me. E mandai-me, ir para
vós, Para que vos louve com vossos Santos. Por todos os séculos dos séculos.
Amem.
Hoje é sexta-feira, 02 de abril de 2021
Tema do Dia
Disse Jesus aos seus discípulos e a
nós: Quem é que vocês estão procurando? Eles responderam: Jesus de Nazaré.
Ó Deus, que este sacramento da caridade nos inflame em vosso amor, e
sempre voltado para o vosso Filho, aprendamos a reconhecê-lo em cada irmão. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amem!
SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO DO SENHOR DA PÁSCOA
(vermelho – ofício do dia)
Primeira Leitura
Leio cuidadosamente a Palavra de Deus indicada pela
Igreja, que me ajudará a viver como verdadeiro cristão.
Leitura do Livro do Profeta Isaías: 13 Vejam! O meu servo vai ter
sucesso, subirá e crescerá muito. 14 Assim como muitos ficam espantados por
causa dele - pois já não parecia mais gente, tinha perdido toda a sua aparência
humana - 15 assim também as nações numerosas levarão um susto. Diante dele os
reis vão fechar a boca, pois verão uma coisa que nunca ouviram contar e
compreenderão o que jamais ouviram. 1 Quem acreditou em nossa mensagem? Para
quem foi mostrado o braço do Senhor? 2 Ele cresceu como broto na presença do
Senhor, como raiz em terra seca. Ele não tinha aparência nem beleza para atrair
o nosso olhar, nem simpatia para que pudéssemos apreciá-lo. 3 Desprezado e
rejeitado pelos homens, homem do sofrimento e experimentado na dor; como
indivíduo de quem a gente esconde o rosto, ele era desprezado e nem tomamos
conhecimento dele. 4 Todavia, eram as nossas doenças que ele carregava, eram as
nossas dores que ele levava em suas costas. E nós achávamos que ele era um
homem castigado, um homem ferido por Deus e humilhado. 5 Mas ele estava sendo
transpassado por causa de nossas revoltas, esmagado por nossos crimes. Caiu
sobre ele o castigo que nos deixaria quites; e por suas feridas é que veio a
cura para nós. 6 Todos nós estávamos perdidos como ovelhas, cada qual se
desviava pelo seu próprio caminho, e o Senhor fez cair sobre ele os crimes de
todos nós. 7 Foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; tal como cordeiro,
ele foi levado para o matadouro; como ovelha muda diante do tosquiador, ele não
abriu a boca. 8 Foi preso, julgado injustamente; e quem se preocupou com a vida
dele? Pois foi cortado da terra dos vivos e ferido de morte por causa da
revolta do meu povo. 9 A sepultura dele foi colocada junto com a dos ímpios, e
seu túmulo junto com o dos ricos, embora nunca tivesse cometido injustiça e
nunca a mentira estivesse em sua boca. 10 No entanto, o Senhor queria esmagá-lo
com o sofrimento: se ele entrega a sua vida em reparação pelos pecados, então
conhecerá os seus descendentes, prolongará a sua existência e, por meio dele, o
projeto do Senhor triunfará. 11 Pelas amarguras suportadas, ele verá a luz e
ficará saciado. Pelo seu conhecimento, o meu servo justo devolverá a muitos a
verdadeira justiça, pois carregou o crime deles. 12 Por isso eu lhe darei
multidões como propriedade, e com os poderosos repartirá o despojo: porque
entregou seu pescoço à morte e foi contado entre os pecadores, ele carregou os
pecados de muitos e intercedeu pelos pecadores. – Palavra do Senhor. Graças a
Deus.
Isaías 52, 13 – 53, 12
Meu encontro com Deus Minha expressão de louvor e
gratidão ao Pai pelo dia de hoje.
Salmo Responsório: 30(31), 2 e 6. 12 – 13. 15 – 16. 17 e 25 (R. Lc
23,46)
REFLEXÃO: Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.
1. Senhor, eu ponho em vós minha esperança; que eu não fique
envergonhado eternamente! Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito,
porque vós me salvareis, ó Deus fiel! – R.
2. Tornei-me o opróbrio do inimigo, o desprezo e zombaria dos vizinhos,
e objeto de pavor para os amigos; fogem de mim os que me vêem pela rua. Os
corações me esqueceram como um morto, e tornei-me como um vaso espedaçado. – R.
3. A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, e afirmo que só vós sois o
meu Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do
opressor! – R.
4. Mostrai serena a vossa face ao vosso servo, e salvai-me pela vossa
compaixão! Fortalecei os corações, tende coragem, todos vós que ao Senhor vos
confiais! – R.
Penso na existência de Deus, um Deus de amor, sempre aqui, presente. Em
profundo silêncio interior, coloco-me na presença de Deus e deixo-me ser
conduzido neste momento diário de oração.
Hoje eu vou experimentar e viver a ciência em minha vida!
Ó Espírito Santo, concedei-me o dom da Ciência,
para que conheça cada vez mais minha própria miséria e fraqueza, a beleza da virtude,
o valor inestimável da alma e ver claramente a sua luz, que me indicará o
caminho a seguir.
Segunda Leitura
Leio cuidadosamente a Palavra de Deus indicada pela
Igreja, que me ajudará a viver como verdadeiro cristão.
Leitura da Carta aos Hebreus – Irmãos: 14 Nós temos um sumo sacerdote
eminente, que atravessou os céus: Jesus, o Filho de Deus. Por isso, mantenhamos
firme a fé que professamos. 15 De fato, não temos um sumo sacerdote incapaz de
se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado como nós, em
todas as coisas, menos no pecado. 16 Portanto, aproximemo-nos do trono da graça
com plena confiança, a fim de alcançarmos misericórdia, encontrarmos graça e
sermos ajudados no momento oportuno. 7 Durante a sua vida na terra, Cristo fez
orações e súplicas a Deus, em alta voz e com lágrimas, ao Deus que o podia
salvar da morte. E Deus o escutou, porque ele foi submisso. 8 Embora sendo
Filho de Deus, aprendeu a ser obediente através de seus sofrimentos. 9 E,
depois de perfeito, tornou-se a fonte da salvação eterna para todos aqueles que
lhe obedecem. 10 De fato, ele foi proclamado por Deus sumo sacerdote, segundo a
ordem do sacerdócio de Melquisedec. – Palavra do Senhor. Graças a Deus.
Hebreus 4, 14 – 16; 5, 7 – 9
Pela verdadeira fé que nos foi revelada, tornamo-nos verdadeiramente
livres e herdeiros da promessa; por isso, não há motivo para desunião entre
nós.
O evangelho do Dia Quero estar atento e ouvir o que
Deus tem a dizer através do evangelho
Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João. Naquele tempo: 1
Tendo dito isso, Jesus saiu com seus discípulos, e foi para o outro lado do
riacho do Cedron, onde havia um jardim. Ele entrou no jardim com os discípulos.
2 Jesus já tinha se reunido aí muitas vezes com seus discípulos. Por isso,
Judas, que estava traindo Jesus, também conhecia o lugar. 3 Judas arrumou uma
tropa e alguns guardas dos chefes dos sacerdotes e fariseus e chegou ao jardim
com lanternas, tochas e armas. 4 Então Jesus, sabendo tudo o que lhe ia
acontecer, saiu e perguntou a eles: «Quem é que vocês estão procurando?» 5 Eles
responderam: «Jesus de Nazaré.» Jesus disse: «Sou eu.» Judas, que estava
traindo Jesus, também estava com eles. 6 Quando Jesus disse: «Sou eu», eles
recuaram e caíram no chão. 7 Então Jesus perguntou de novo: «Quem é que vocês
estão procurando?» Eles responderam: «Jesus de Nazaré.» 8 Jesus falou: «Já lhes
disse que sou eu. Se vocês estão me procurando, deixem os outros ir embora. 9
Era para se cumprir a Escritura que diz: «Não perdi nenhum daqueles que me
deste.» 10 Simão Pedro tinha uma espada. Desembainhou a espada e feriu o
empregado do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha direita. O nome do
empregado era Malco. 11 Mas Jesus disse a Pedro: «Guarde a espada na bainha.
Por acaso não vou beber o cálice que o Pai me deu?» 12 Então a tropa, o
comandante e os guardas das autoridades dos judeus prenderam e amarraram Jesus.
13 A primeira coisa que fizeram foi levar Jesus até Anás, que era sogro de
Caifás, sumo sacerdote naquele ano. 14 Caifás é aquele que tinha dado um
conselho aos judeus: «É preciso que um homem morra pelo povo.» 15 Simão Pedro e
o outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do sumo
sacerdote, e entrou com Jesus no pátio do chefe do sacerdote. 16 Mas Pedro
ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do sumo
sacerdote, saiu, conversou com a porteira e levou Pedro para dentro. 17 A
empregada, que tomava conta da porta, perguntou a Pedro: «Você não é tembém um
dos discípulos desse homem?» Pedro disse: «Eu não.» 18 Os empregados e os
guardas estavam fazendo uma fogueira para se esquentar, porque fazia frio.
Pedro ficou se esquentando junto com eles. Testemunho de Jesus diante do poder
religioso - 19 Então o sumo sacerdote interrogou Jesus a respeito dos seus
discípulos e do seu ensinamento. 20 E Jesus respondeu: «Eu falei às claras para
o mundo. Eu sempre ensinei nas sinagogas e no Templo, onde todos os judeus se
reúnem. Não falei nada escondido. 21 Por que você me interroga? Pergunte aos
que ouviram o que eu lhes falei. Eles sabem o que eu disse.» 22 Quando Jesus
falou isso, um dos guardas que estavam aí deu uma bofetada em Jesus e disse: «É
assim que respondes ao sumo sacerdote?» 23 Jesus respondeu: «Se falei mal,
mostre o que há de mal. Mas se falei bem, por que você bate em mim?» 24 Então
Anás mandou Jesus amarrado para o sumo sacerdote Caifás. Pedro confirma sua
negação - 25 Simão Pedro ainda estava lá fora se esquentando. Perguntaram a
ele: «Você também não é um dos discípulos dele?» Pedro negou: «Eu não.» 26
Então um dos empregados do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha
decepado a orelha, disse: «Por acaso eu não vi você no jardim com ele?» 27
Pedro negou de novo. E, na mesma hora, o galo cantou. 28 De Caifás levaram
Jesus para o palácio do governador. Era de manhã. Mas eles não entraram no
palácio, pois não queriam ficar impuros, para poderem comer a ceia pascal. 29
Então Pilatos saiu para fora e conversou com eles: «Que acusação vocês
apresentam contra esse homem?» 30 Eles responderam: «Se ele não fosse
malfeitor, não o teríamos trazido até aqui.» 31 Pilatos disse: «Encarreguem-se
vocês mesmos de julgá-lo, conforme a lei de vocês.» Os judeus responderam: «Não
temos permissão de condenar ninguém à morte.» 32 Era para se cumprir o que Jesus
tinha dito, significando o tipo de morte com que ele deveria morrer. 33 Então
Pilatos entrou de novo no palácio. Chamou Jesus e perguntou: «Tu és o rei dos
judeus?» 34 Jesus respondeu: «Você diz isso por si mesmo, ou foram outros que
lhe disseram isso a meu respeito?» 35 Pilatos falou: «Por acaso eu sou judeu? O
teu povo e os chefes dos sacerdotes te entregaram a mim. O que fizeste?» 36
Jesus respondeu: «O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste
mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue às autoridades
dos judeus. Mas agora o meu reino não é daqui. 37 Pilatos disse a Jesus: «Então
tu és rei?» Jesus respondeu: «Você está dizendo que eu sou rei. Eu nasci e vim
ao mundo para dar testemunho da verdade. Todo aquele que está com a verdade,
ouve a minha voz. 38 Pilatos disse: «O que é a verdade?» Ao dizer isso, Pilatos
saiu ao encontro das autoridades dos judeus, e disse-lhes: «Eu não encontro
nele nenhum motivo de condenação. 39 Contudo, existe um costume entre vocês:
que eu lhes solte alguém na Páscoa. Vocês querem que eu lhes solte o rei dos
judeus?» 40 Então eles começaram a gritar de novo: Ele não. Solte Barrabás.
Barrabás era um bandido. 1 Então Pilatos pegou Jesus e o mandou flagelar. 2 Os
soldados trançaram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus.
Vestiram Jesus com um manto vermelho. 3 Aproximaram-se dele e diziam: «Salve,
rei dos judeus!» E lhe davam bofetadas. 4 Pilatos saiu de novo e disse: «Vejam.
Eu vou mandar trazer aqui fora o homem, para que vocês saibam que não encontro
nenhuma culpa nele. 5 Então Jesus foi para fora. Levava a coroa de espinhos e o
manto vermelho. Pilatos disse-lhes: «Eis o homem!» 6 Vendo Jesus, os chefes dos
sacerdotes e os guardas começaram a gritar: «Crucifique. Crucifique.» Pilatos
disse-lhes: «Encarreguem-se vocês mesmos de crucificá-lo, pois eu não encontro
nenhum crime nele.» 7 Os judeus responderam: «Nós temos uma lei, e segundo a
lei ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus.» 8 Quando ouviu essas
palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9 Pilatos entrou outra vez no
palácio e perguntou a Jesus: «De onde és tu?» Jesus ficou calado. 10 Então
Pilatos perguntou: «Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te
soltar e autoridade para te crucificar?» 11 Jesus respondeu: «Você não teria
nenhuma autoridade sobre mim, se ela não lhe fosse dada por Deus. Por isso,
aquele que me entregou a você, tem pecado maior. 12 Por causa disso, Pilatos se
esforçava para soltar Jesus. Mas os judeus gritavam: «Se você soltar esse homem,
você não é amigo de César. Todo aquele que pretende ser rei, se coloca contra
César. 13 Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora. Fez que Jesus
se sentasse numa cadeira de juiz, no lugar chamado «Pavimento», que em hebraico
se diz «Gábata.» 14 Era véspera da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse
aos judeus: «Aqui está o rei de vocês.» 15 Eles começaram a gritar: «Fora!
Fora! Crucifique. Pilatos perguntou: «Mas eu vou crucificar o rei de vocês?» Os
chefes dos sacerdotes responderam: «Não temos outro rei além de César.» 16
Então, finalmente, Pilatos entregou Jesus a eles para que fosse crucificado. 17
Jesus carregou a cruz nas costas e saiu para um lugar chamado «Lugar da
Caveira», que em hebraico se diz «Gólgota.» 18 E aí crucificaram Jesus com
outros dois homens, um de cada lado, e Jesus no meio. 19 Pilatos mandou também
escrever um letreiro e colocou-o na cruz. Estava escrito: JESUS NAZARENO, O REI
DOS JUDEUS. 20 Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que
Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em
hebraico, latim e grego. 21 Então os chefes dos sacerdotes dos judeus disseram
a Pilatos: «Não deixe escrito: ‘O rei dos judeus’, mas coloque: ‘Este homem
disse: Eu sou rei dos judeus.’ « 22 Mas Pilatos respondeu: «O que escrevi, está
escrito.» 23 Quando crucificaram Jesus, os soldados repartiram as roupas dele
em quatro partes. Uma parte para cada soldado. Deixaram de lado a túnica. Era
uma túnica sem costura, feita de uma peça única, de cima até em baixo. 24 Então
eles combinaram: «Não vamos repartir a túnica. Vamos tirar a sorte, para ver
com quem fica.» Isso era para se cumprir a Escritura que diz: «Repartiram minha
roupa e sortearam minha túnica.» E foi assim que os soldados fizeram. 25 A mãe
de Jesus, a irmã da mãe dele, Maria de Cléofas, e Maria Madalena estavam junto
à cruz. 26 Jesus viu a mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava. Então
disse à mãe: «Mulher, eis aí o seu filho.» 27 Depois disse ao discípulo: «Eis
aí a sua mãe.» E dessa hora em diante, o discípulo a recebeu em sua casa. 28
Depois disso, sabendo que tudo estava realizado, para que se cumprisse a
Escritura, Jesus disse: «Tenho sede.» 29 Havia aí uma jarra cheia de vinagre.
Amarraram uma esponja ensopada de vinagre numa vara, e aproximaram a esponja da
boca de Jesus. 30 Ele tomou o vinagre e disse: «Tudo está realizado.» E,
inclinando a cabeça, entregou o espírito. 31 Era dia de preparativos para a
Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o
sábado, porque esse sábado era muito solene para eles. Então pediram que
Pilatos mandasse quebrar as pernas dos crucificados e os tirasse da cruz. 32 Os
soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro, que estavam
crucificados com Jesus. 33 E se aproximaram de Jesus. Vendo que já estava
morto, não lhe quebraram as pernas, 34 mas um soldado lhe atravessou o lado com
uma lança, e imediatamente saiu sangue e água. 35 E aquele que viu, dá
testemunho, e o seu testemunho é verdadeiro. E ele sabe que diz a verdade, para
que também vocês acreditem. 36 Aconteceu isso para se cumprir a Escritura que
diz: «Não quebraram nenhum osso dele.» 37 E outra passagem que diz: «Olharão
para aquele que transpassaram.» 38 José de Arimatéia era discípulo de Jesus, mas
às escondidas, porque ele tinha medo das autoridades dos judeus. Depois disso,
ele foi pedir a Pilatos para retirar o corpo de Jesus. Pilatos deu a
autorização. Então ele foi e retirou o corpo de Jesus. 39 Nicodemos também foi.
Nicodemos era aquele que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou
mais de trinta quilos de uma mistura de mirra e resina perfumada. 40 Então eles
pegaram o corpo de Jesus e o enrolaram com panos de linho junto com os
perfumes, do jeito que os judeus costumam sepultar. 41 No lugar onde Jesus fora
crucificado havia um jardim, onde estava um túmulo, em que ninguém ainda tinha
sido sepultado. 42 Então, por causa do dia de preparativos para a Páscoa e
porque o túmulo estava perto, lá colocaram Jesus. – Palavra da Salvação. Glória
a Voz Senhor.
São João 18, 1 – 19, 42
No silêncio do meu coração, o que Deus quer me dizer? Escuto, medito e
permaneço inspirado (a) por sua mensagem ao longo deste dia!
"Reflexão da Palavra"
Jesus disse aos seus discípulos e a nós: Quem é que vocês estão
procurando? Eles responderam: «Jesus de Nazaré.» Jesus disse: «Sou eu.» Judas,
que estava traindo Jesus, também estava com eles. Quando Jesus disse: «Sou eu»,
eles recuaram e caíram no chão. Então Jesus perguntou de novo: «Quem é que
vocês estão procurando?» Eles responderam: «Jesus de Nazaré.» Jesus falou: «Já
lhes disse que sou eu. Se vocês estão me procurando, deixem os outros ir
embora. Já Pensou. Nisso?
Conhecer Jesus significa conhecer também o mistério da cruz e a grande
mensagem que esse mistério nos traz: Deus amou tanto o mundo que lhe enviou seu
Filho Unigênito, não para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo
por ele, e ele derramou o seu próprio sangue derramado na cruz, fazendo-se
oferenda perfeita para expiação dos nossos pecados. Conhecer Jesus através do
mistério da cruz significa tornar-se capaz de fazer-se também oferenda a Deus,
amando até o fim, tornar-se uma perfeita oblação a Deus pela salvação da
humanidade e, hoje, tornar-se oblação é antes de tudo tornar-se um missionário
da vitória do Cristo sobre o pecado e a morte.
Oração: Pai Santo queremos ser discípulos missionários, terra boa e dar
frutos para o Teu Reino de Amor. Nós Te pedimos que o seu salário fosse aceito
por todos nós a Palavra de Jesus; que nos ensines a cultivá-la com carinho e
dedicação; e que nos ajudes na sua partilha com os irmãos. Pelo mesmo Jesus,
Teu Filho e nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Amem.
Repouse ó Santo Espírito em minha alma,
e conduze-me com o fogo do vosso amor!
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