INVOCAÇÕES: Alma de Cristo santificai-me. Coração de Cristo
vivificai-me. Corpo de Cristo salvai-me. Sangue de Cristo inebriai-me. Água do
lado de Cristo lavai-me. Paixão de Cristo confortai-me. Ó bom Jesus ouvi-me.
Nas Vossas chagas, escondei-me. Não permitais que me separe de vós. Do inimigo
maligno defendei-me. Na hora da minha morte, chamai-me. E mandai-me, ir para
vós, Para que vos louve com vossos Santos. Por todos os séculos dos séculos.
Amem.
Hoje é domingo, 28 de março de 2021
Tema do Dia
Disse Jesus aos seus discípulos e a nós:
Então Jesus deu
outra vez um forte grito, e entregou o espírito.
Ó Deus, que este sacramento da caridade nos inflame em vosso amor, e
sempre voltado para o vosso Filho, aprendamos a reconhecê-lo em cada irmão. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amem!
DOMINGO DE RAMOS DA PAIXÃO DO SENHOR DA
QUARESMA
(vermelho – ofício do dia)
Primeira Leitura
Leio cuidadosamente a Palavra de Deus indicada pela
Igreja, que me ajudará a viver como verdadeiro cristão.
Leitura do Livro do Profeta Isaías: 4 O Senhor Deus me deu a capacidade
de falar como discípulo, para que eu saiba ajudar os desanimados com uma
palavra de coragem. Toda manhã ele faz meus ouvidos ficar atentos para que eu possa
ouvir como discípulo. 5 O Senhor Deus abriu meus ouvidos e eu não fiz
resistência nem recuei. 6 Apresentei as costas para aqueles que me queriam
bater e ofereci o queixo aos que me queriam arrancar a barba, e nem escondi o
meu rosto dos insultos e escarros. 7 O Senhor Deus me ajuda, por isso não me
sinto humilhado; endureço o meu rosto como pedra, porque sei que não vou me
sentir fracassado. – Palavra do Senhor. Graças a Deus.
Isaías 50, 4 – 7
Meu encontro com Deus Minha expressão de louvor e
gratidão ao Pai pelo dia de hoje.
Salmo Responsório: 21(22), 8 – 9. 17 – 18a. 19 – 20. 23 – 24 (R.2a)
REFLEXÃO: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
1. Riem de mim todos aqueles que me vêem, torcem os lábios e sacodem a
cabeça: Ao Senhor se confiou, ele o liberte e agora o salve, se é verdade que
ele o ama! – R.
2. Cães numerosos me rodeiam furiosos, e por um bando de malvados fui
cercado. Transpassaram minhas mãos e os meus pés e eu posso contar todos os
meus ossos. Eis que me olham e, ao ver-me, se deleitam! – R.
3. Eles repartem entre si as minhas vestes e sorteiam entre si a minha
túnica. Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, ó minha força, vinde logo
em meu socorro! – R.
4. Anunciarei o vosso nome a meus irmãos e no meio da assembléia hei de
louvar-vos! Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, glorificai-o, descendentes
de Jacó, e respeitai-o toda a raça de Israel! – R.
Penso na existência de Deus, um Deus de amor, sempre aqui, presente. Em
profundo silêncio interior, coloco-me na presença de Deus e deixo-me ser
conduzido neste momento diário de oração.
Hoje eu vou experimentar e viver a ciência em minha vida!
Ó Espírito Santo, concedei-me o dom da Ciência,
para que conheça cada vez mais minha própria miséria e fraqueza, a beleza da
virtude, o valor inestimável da alma e ver claramente a sua luz, que me
indicará o caminho a seguir.
Segunda Leitura
Leio cuidadosamente a Palavra de Deus indicada pela
Igreja, que me ajudará a viver como verdadeiro cristão.
Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses: 6 Ele tinha a condição divina, mas não se apegou a
sua igualdade com Deus. 7 Pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo a
condição de servo e tornando-se semelhante aos homens. Assim, apresentando-se
como simples homem, 8 humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a
morte, e morte de cruz! 9 Por isso, Deus o exaltou grandemente, e lhe deu o
Nome que está acima de qualquer outro nome; 10 para que, ao nome de Jesus, se
dobre todo joelho no céu, na terra e sob a terra; 11 e toda língua confesse que
Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai – Palavra do Senhor. Graças
a Deus.Filipenses 2, 6 – 11
Pela verdadeira fé que nos foi revelada, tornamo-nos verdadeiramente
livres e herdeiros da promessa; por isso, não há motivo para desunião entre
nós.
O evangelho do Dia Quero estar atento e ouvir o que
Deus tem a dizer através do evangelho
Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São
Marcos: 1 Faltavam dois dias para a festa da Páscoa e para a festa dos Ázimos.
Os chefes dos sacerdotes e os doutores da Lei procuravam um modo esperto de
prender Jesus e depois matá-lo. 2 Eles diziam: «A fim de que, durante a festa,
não haja confusão no meio do povo.» 3 Jesus estava em Betânia, na casa de
Simão, o leproso. Enquanto faziam a refeição, chegou uma mulher com um vaso de
alabastro, cheio de um perfume de nardo puro, muito caro. Ela quebrou o vaso, e
derramou o perfume na cabeça de Jesus. 4 Alguns que aí estavam ficaram com
raiva, e comentavam: «Por que desperdiçar esse perfume? 5 O perfume poderia ser
vendido por mais de trezentas moedas de prata, que poderiam ser dadas aos
pobres. E criticavam a mulher. 6 Mas Jesus disse a eles: «Deixem-na. Por que
vocês a aborrecem? Ela está me fazendo uma coisa muito boa. 7 Vocês terão
sempre os pobres com vocês, e poderão fazer-lhes o bem quando quiserem. Mas eu
não vou estar sempre com vocês. 8 Ela fez o que podia: derramou perfume em meu
corpo, preparando-o para a sepultura. 9 Eu garanto a vocês: por toda a parte,
onde a Boa Notícia for pregada, também contarão o que ela fez, e ela será
lembrada. 10 Judas Iscariotes, um dos doze discípulos, foi ter com os chefes
dos sacerdotes, para entregar Jesus. 11 Eles ficaram muito contentes quando
ouviram isso, e prometeram dar dinheiro a Judas. Então Judas começou a procurar
uma boa oportunidade para entregar Jesus. 12 No primeiro dia dos Ázimos, quando
matavam os cordeiros para a Páscoa, os discípulos perguntaram a Jesus: «Onde queres
que vamos preparar para que comas a Páscoa?» 13 Jesus mandou então dois de seus
discípulos, dizendo: «Vão à cidade. Um homem carregando um jarro de água virá
ao encontro de vocês. Sigam-no 14 e digam ao dono da casa onde ele entrar: ‘O
Mestre manda dizer: Onde é a sala em que eu e os meus discípulos vamos comer a
Páscoa?’ 15 Então ele mostrará para vocês, no andar de cima, uma sala grande,
arrumada com almofadas. Preparem aí tudo para nós. 16 Os discípulos saíram e
foram à cidade. Encontraram tudo como Jesus havia dito. E prepararam a Páscoa. 17
Ao cair da tarde, Jesus chegou com os Doze. 18 Enquanto estavam à mesa comendo,
Jesus disse: «Eu garanto a vocês: um de vocês vai me trair. É alguém que come
comigo. 19 Os discípulos começaram a ficar tristes e, um depois do outro,
perguntaram a Jesus: «Será que sou eu?» 20 Jesus lhes disse: «É um dos Doze. É
aquele que põe comigo a mão no prato. 21 O Filho do Homem vai morrer, conforme
diz a Escritura sobre ele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria
melhor que nunca tivesse nascido!» 22 Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e,
tendo pronunciado a bênção, o partiu, distribuiu a eles, e disse: «Tomem, isto
é o meu corpo.» 23 Em seguida, tomou um cálice, agradeceu e deu a eles. E todos
eles beberam. 24 E Jesus lhes disse: «Isto é o meu sangue, o sangue da aliança,
que é derramado em favor de muitos. 25 Eu garanto a vocês: nunca mais beberei
do fruto da videira, até o dia em que beberei o vinho novo no Reino de Deus. 26
Depois de terem cantado salmos, foram para o monte das Oliveiras. 27 Então
Jesus disse aos discípulos: «Vocês todos vão ficar desorientados, porque a
Escritura diz: ‘Ferirei o pastor, e as ovelhas se dispersarão’. 28 Mas, depois
de ressuscitar, eu irei à frente de vocês para a Galiléia. 29 Pedro declarou a
Jesus: «Mesmo que todos fiquem desorientados, eu não ficarei.» 30 Jesus disse a
Pedro: «Eu garanto a você: ainda hoje, esta noite, antes que o galo cante duas
vezes, você me negará três vezes.» 31 Mas Pedro repetiu com mais força: «Ainda
que eu tenha de morrer contigo, mesmo assim não te negarei.» E todos disseram a
mesma coisa. 32 Eles chegaram a um lugar chamado Getsêmani. Então Jesus disse
aos discípulos: «Sentem-se aqui, enquanto eu vou rezar.» 33 Jesus levou consigo
Pedro, Tiago e João, e começou a ficar com medo e angústia. 34 Então disse a
eles: «Minha alma está numa tristeza de morte. Fiquem aqui e vigiem.» 35 Jesus
foi um pouco mais adiante, prostrou-se por terra e pedia que, se fosse
possível, aquela hora se afastasse dele. 36 Ele rezava: «Abba! Pai! Tudo é
possível para ti! Afasta de mim este cálice! Contudo, não seja o que eu quero,
e sim o que tu queres. 37 Depois Jesus voltou, encontrou os três discípulos
dormindo, e disse a Pedro: «Simão, você está dormindo? Você não pôde vigiar nem
sequer uma hora? 38 Vigiem e rezem, para não cair na tentação! Porque o
espírito está pronto para resistir, mas a carne é fraca. 39 Jesus se afastou de
novo e rezou, repetindo as mesmas palavras. 40 Voltou novamente, e encontrou os
discípulos dormindo, porque seus olhos estavam pesados de sono. E eles não
sabiam o que dizer a Jesus. 41 Então Jesus voltou pela terceira vez, e disse:
«Agora vocês podem dormir e descansar. Basta! Chegou a hora! Eis que o Filho do
Homem vai ser entregue ao poder dos pecadores. 42 Levantem-se! Vamos! Aquele
que vai me trair já está chegando. 43 Logo mais, enquanto Jesus ainda falava,
chegou Judas, um dos Doze, com uma multidão armada de espadas e paus. Iam da
parte dos chefes dos sacerdotes, dos doutores da Lei e dos anciãos do povo. 44
O traidor tinha combinado com eles um sinal, dizendo: «Jesus é aquele que eu
beijar. Prendam, e levem bem guardado. 45 Judas logo se aproximou de Jesus,
dizendo: «Mestre!» E o beijou. 46 Então eles lançaram as mãos sobre Jesus, e o
prenderam. 47 Mas um dos presentes puxou a espada, e feriu o empregado do sumo
sacerdote, cortando-lhe a orelha. 48 Jesus perguntou: «Vocês saíram com espadas
e paus para me prender, como se eu fosse um bandido? 49 Todos os dias eu estava
com vocês no Templo, ensinando, e vocês não me prenderam. Mas, isso é para se
cumprirem as Escrituras. 50 Então todos fugiram, abandonando Jesus. 51 Um
jovem, vestido só com um lençol, estava seguindo Jesus, e eles o prenderam. 52
Mas o jovem largou o lençol, e fugiu nu. 53 Então eles levaram Jesus à casa do
sumo sacerdote. E se reuniram todos os chefes dos sacerdotes, os anciãos e os
doutores da Lei. 54 Pedro seguiu Jesus de longe, e entrou no pátio da casa do
sumo sacerdote. Sentou-se junto com os guardas, e se esquentava junto ao fogo.
55 Ora, os chefes dos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam contra Jesus
algum testemunho, a fim de o condenar à morte. E nada encontraram, 56 porque
muitos testemunhavam falsamente contra Jesus, mas os testemunhos deles não
estavam de acordo. 57 Alguns se levantaram e testemunharam falsamente contra
Jesus, 58 dizendo: «Nós o ouvimos dizer: ‘Vou destruir esse templo feito por
homens, e em três dias construirei um outro, que não será feito pelos homens!’»
59 Mas, nem mesmo assim o testemunho deles estava de acordo. 60 Então o sumo
sacerdote levantou-se e, no meio de todos, interrogou a Jesus: «Nada tens a
responder aos que testemunham contra ti?» 61 Mas Jesus continuou calado, e nada
respondeu. O sumo sacerdote o interrogou de novo: «És tu o Messias, o Filho do
Deus Bendito?» 62 Jesus respondeu: «Eu sou. E vocês verão o Filho do Homem
sentado à direita do Todo-poderoso, e vindo sobre as nuvens do céu. 63 Então o
sumo sacerdote rasgou as próprias vestes, e disse: «Que necessidade temos ainda
de testemunhas? 64 Vocês ouviram a blasfêmia! O que parece a vocês?» Então
todos eles decretaram que Jesus era réu de morte. 65 Então alguns começaram a
cuspir em Jesus. Cobriram o rosto de Jesus e o esbofeteavam, dizendo: «Faze uma
profecia!» E os guardas lhe davam bofetadas. 66 Pedro estava embaixo, no pátio.
Chegou então uma criada do sumo sacerdote, 67 e quando viu Pedro se
esquentando, olhou bem para ele, e disse: «Você também estava com Jesus
Nazareno!» 68 Mas Pedro negou: «Não sei, nem compreendo o que você diz!» E o
galo cantou. 69 A criada viu Pedro, e começou a dizer novamente aos que estavam
perto: «Esse aí é um deles!» 70 Mas Pedro negou outra vez. Pouco depois, os que
estavam junto diziam novamente a Pedro: «É claro que você é um deles, pois você
é da Galiléia. 71 Então Pedro começou a maldizer e a jurar, dizendo: «Nem
conheço esse homem de quem vocês estão falando!» 72 Nesse instante, o galo
cantou pela segunda vez. Pedro se lembrou de que Jesus lhe havia dito: «Antes
que o galo cante duas vezes, você me negará três vezes.» Então Pedro começou a
chorar. 1 De manhã, os chefes dos sacerdotes, com os anciãos, os doutores da
Lei e todo o Sinédrio, prepararam um conselho. Amarraram Jesus, o levaram e
entregaram a Pilatos. 2 Pilatos interrogou a Jesus: «Tu és o rei dos judeus?»
Jesus respondeu: «É você que está dizendo isso.» 3 E os chefes dos sacerdotes
faziam muitas acusações contra Jesus. 4 Pilatos o interrogou novamente: «Nada
tens a responder? Vê de quanta coisa te acusam!» 5 Mas Jesus não respondeu mais
nada, e Pilatos ficou impressionado. 6 Na festa da Páscoa, Pilatos soltava o
prisioneiro que eles pedissem. 7 Nesse tempo, um homem chamado Barrabás estava
preso junto com os rebeldes, que tinham cometido um assassinato na revolta. 8 A
multidão subiu, e começou a pedir que Pilatos fizesse como costumava. 9 Pilatos
perguntou: «Vocês querem que eu solte o rei dos judeus?» 10 Pilatos bem sabia
que os chefes dos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja. 11 Porém os
chefes dos sacerdotes atiçaram a multidão para que Pilatos soltasse Barrabás.
12 Pilatos perguntou de novo: «O que farei então com Jesus que vocês chamam de
rei dos judeus?» 13 Mas eles gritaram de novo: «Crucifique!» 14 Pilatos
perguntou: «Mas, que mal fez ele?» Eles, porém, gritaram com mais força:
«Crucifique!» 15 Pilatos queria agradar à multidão. Soltou Barrabás, mandou
flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado. 16 Então os soldados levaram
Jesus para o pátio, dentro do palácio do governador, e convocaram toda a tropa.
17 Vestiram Jesus com um manto vermelho, teceram uma coroa de espinhos e lha
puseram na cabeça. 18 Depois começaram a cumprimentá-lo: «Salve, rei dos
judeus!» 19 E batiam-lhe na cabeça com uma vara. Cuspiam nele e, dobrando os
joelhos, prestavam-lhe homenagem. 20 Depois de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o
manto vermelho, o vestiram de novo com as próprias roupas dele, e o levaram
para fora, a fim de o crucificarem. 21 Passava por aí um homem, chamado Simão
Cireneu, pai de Alexandre e Rufo. Ele voltava do campo para a cidade. Então os
soldados obrigaram Simão a carregar a cruz de Jesus. 22 Levaram Jesus para o
lugar chamado Gólgota, que quer dizer «lugar da Caveira». 23 Deram-lhe vinho
misturado com mirra, mas Jesus não tomou. 24 Eles o crucificaram, e repartiram
as roupas dele, fazendo um sorteio, para ver a parte de cada um. 25 Eram nove
horas da manhã quando crucificaram Jesus. 26 E aí estava uma inscrição, com o
motivo da condenação: «O Rei dos judeus.» 27 Com ele crucificaram dois
bandidos, um à direita e outro à esquerda. 28 Desse modo cumpriu-se a Escritura
que diz: «Ele foi incluído entre os fora-da-lei.» 29 As pessoas que passavam
por aí o insultavam, balançando a cabeça e dizendo: «Ei! Você que ia destruir o
Templo, e construí-lo de novo em três dias, 30 salve-se a si mesmo! Desça da
cruz!» 31 Do mesmo modo, os chefes dos sacerdotes, junto com os doutores da
Lei, zombavam dele dizendo: «a outros ele salvou... A si mesmo não pode salvar!
32 O Messias, o rei de Israel... Desça agora da cruz, para que vejamos e
acreditemos!» Os que foram crucificados com Jesus também o insultavam. 33 Ao
chegar o meio-dia, até às três horas da tarde, houve escuridão sobre toda a
terra. 34 Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito: «Eloi, Eloi,
lamá sabactâni?», que quer dizer: «Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?»
35 Alguns dos que estavam aí junto, ouvindo isso, disseram: «Vejam, ele está
chamando Elias!» 36 Alguém, correndo, encheu de vinagre uma esponja, colocou-a
na ponta de uma vara, e deu para Jesus beber, dizendo: «Deixem, vamos ver se
Elias vem tirá-lo da cruz!» 37 Então Jesus lançou um forte grito, e expirou. 38
Nesse momento, a cortina do santuário se rasgou de alto a baixo, em duas
partes. 39 O oficial do exército, que estava bem na frente da cruz, viu como
Jesus havia expirado, e disse: «De fato, esse homem era mesmo Filho de Deus!» 40
Aí estavam também algumas mulheres, olhando de longe. Entre elas estavam Maria
Madalena, Maria, mãe de Tiago, o menor, e de Joset, e Salomé. 41 Elas haviam
acompanhado e servido a Jesus, desde quando ele estava na Galiléia. Muitas
outras mulheres estavam aí, pois tinham ido com Jesus a Jerusalém. 42 Ao
entardecer, como era o dia da Preparação, isto é, a véspera do sábado, 43
chegou José de Arimatéia. Ele era membro importante do Sinédrio, e também
esperava o Reino de Deus. José encheu-se de coragem, foi a Pilatos, e pediu o
corpo de Jesus. 44 Pilatos ficou admirado que Jesus já tivesse morrido. Chamou
o oficial do exército, e perguntou se Jesus já estava morto. 45 Depois de
informado pelo oficial, Pilatos mandou entregar o cadáver a José. 46 José
comprou um lençol de linho, desceu o corpo da cruz, e o enrolou no lençol. Em
seguida, colocou Jesus num túmulo, que tinha sido cavado na rocha, e rolou uma
pedra para fechar a entrada do túmulo. 47 Maria Madalena e Maria, mãe de Joset,
ficaram olhando onde Jesus tinha sido colocado. – Palavra da Salvação. Glória a
Voz Senhor.
São Marcos 14, 1 – 15, 47
No silêncio do meu coração, o que Deus quer me
dizer? Escuto, medito e permaneço inspirado (a) por sua mensagem ao longo deste
dia
"Reflexão da
Palavra"
Jesus disse aos seus discípulos e a nós: Jesus
respondeu: «Eu sou. E vocês verão o Filho do Homem sentado à direita do
Todo-poderoso, e vindo sobre as nuvens do céu. Procuravam um meio de prender
Jesus à traição, para matá-lo. Já Pensou. Nisso?
Muitos fiéis adultos (trabalhadores, profissionais
das mais variadas áreas, e também intelectuais, ou simples pessoas cultas) se
sentem mal quando, na semana santa, pelo especial significado desses dias, ou
por acompanhar a família –e com as lembranças de uma infância e juventude
talvez religiosa–, entram numa igreja, captam o ambiente, e escutam a pregação.
Sentem-se imediatamente submersos de novo naquele mundo de conceitos, símbolos,
referências bíblicas... que elaboram uma mensagem sobre a base de uma crença
central que fora do templo alguém nunca se encontra em nenhum outro domínio da
vida: a "Redenção". Estamos na Semana Santa, e o que celebramos – assim
percebem no templo – é o grande mistério de todos los tempos, o mais importante
que ocorreu desde que o mundo é mundo: a "Redenção"... O
"homem" foi criado por Deus (só em segundo termo a mulher, segundo a
Bíblia), mas esta, a mulher, convenceu o homem para que comessem junto um fruto
proibido por Deus. Aquilo foi o fracasso do plano de Deus, que veio abaixo, se
interrompeu, e precisou ser substituído por um novo plano, o plano da Redenção,
para redimir o ser humano que caiu na "desgraça de Deus" desde que
cometeram aquele "pecado original", devido à infinita ofensa que este
"pecado" infligiu a Deus.
Oração: Pai Santo queremos ser discípulos missionários, terra boa e dar
frutos para o Teu Reino de Amor. Nós Te pedimos que o seu salário fosse aceito
por todos nós a Palavra de Jesus; que nos ensines a cultivá-la com carinho e
dedicação; e que nos ajudes na sua partilha com os irmãos. Pelo mesmo Jesus,
Teu Filho e nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Amem.
Repouse ó Santo Espírito em minha alma,
e conduze-me com o fogo do vosso amor!
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